Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

ANSR e Radares...

 

Jornal de Notícias
Radares de velocidade excluem auto-estradas
 
Estudo de localização está a cargo do LNEC.
Estratégia nacional de segurança arranca em 2009
2008-11-20
 
Os frutos da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária,
que programa acções e metas até 2015,
só serão visíveis no próximo ano.
 
Um deles é a criação da primeira rede nacional de radares
que deixará de fora auto-estradas.
 
Elaborada ao longo do último ano, depois de um trabalho inicial feito pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE),
a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR)
acaba de ser entregue à tutela.
 
 
Depois de aprovada em Conselho de Ministros, será colocada em discussão pública dentro de "uma ou duas semanas", assegura o presidente da ANSR, Paulo Marques.
 
Só em 2009 se pode esperar o início da sua operacionalização, embora numa primeira versão do documento, divulgada há quase um ano, surgissem medidas calendarizadas para o corrente ano.
 
Paulo Marques sustenta que eram datas "exemplificativas" de um documento "inacabado", e que "não deveriam ter sido divulgadas", para contestar a imagem de atrasos nos principais projectos.
 
Em Outubro do ano passado, foi feito o anúncio, pela
Secretaria de Estado da Protecção Civil,
de que estava "em fase de conclusão" e seria lançado até final do ano um concurso público para aquisição de 300 caixas e 100 radares de controlo de velocidade.
O concurso, contudo, só poderá ser lançado em 2009. O que explica a demora?
 
A tarefa "implica uma série de estudos" prévios, a cargo do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
 
Até final do ano deverá estar concluído um relatório que indique o
tipo de equipamentos a usar, locais de instalação e estratégia de actuação.
Por outro lado, essa rede andará a par com o novo sistema informático de contra-ordenações [ver entrevista ao lado], para que todo o processo seja automatizado
 
Quanto à localização, serão privilegiadas estradas nacionais
(como itinerários principais e complementares)
em que "a velocidade é mais crítica", mas não a rede de auto-estradas, mais segura por ter elementos como os separadores centrais e nós desnivelados.
 
 
O número de radares não está totalmente definido, mas a centena é a que melhor permite equilibrar os custos de operação da central que irá recolher a informação.
 
A hipótese da introdução da carta por pontos começou a ser lançada há ano e meio, mas primeiro será necessária uma revisão profunda do Código da Estrada (CE)
 
A ANSR está ainda a analisar os diferentes modelos, mas é certo que serão seguidos os mais próximos geográfica e culturalmente: Espanha e França.
A revisão do CE será também aproveitada para
"simplificar o processo de contra-ordenações",
introduzindo, por exemplo, mecanismos para que o condutor possa facilmente, em cada momento, conhecer o seu cadastro.
 
O balanço regular de número de vítimas mortais de acidentes não inclui as mortes em hospitais (mortes a 30 dias).
Até final do ano promete-se a constituição de um grupo de trabalho interministerial com a missão de desenhar um novo sistema, que só poderá entrar em vigor a
1 de Janeiro de 2010.
 
 
Quanto aos dados das regiões autónomas, em que são os governos regionais as entidades com responsabilidade em matéria de segurança rodoviária,
continuarão a ser tratados separadamente dos do Continente.
 
Definido no Plano Nacional de Segurança Rodoviária elaborado em 2003,
foi feito pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)
um estudo sobre Zonas de Acumulação de Acidentes.
 
Esse trabalho nunca foi divulgado, mas está em finalização uma nova metodologia para analisar locais de concentração de acidentes.
 
Ao contrário dos "pontos negros", que apenas consideram acidentes em termos absolutos, as Zonas de Acumulação de Acidentes levarão em linha de conta factores como o tráfego e as características da via.
 
O objectivo é que comece a ser implantada em 2009.
 
Na primeira versão da ENSR que veio a público, previa-se que já este ano fosse elaborado um plano nacional de fiscalização.
O objectivo é vir a seguir uma recomendação da Comissão Europeia, de 2004, que concebia o modelo e definia rotinas de avaliação.
 
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1047053

 

Agência Financeira Tecnologia
Radares lisboetas fazem disparar vendas de GPS
2007/08/23
 
Os GPS portáteis permitem detectar os radares da GNR e da Brigada de Trânsito.
Já são muitos os automobilistas que circulam nas estradas de Lisboa com sistemas de navegação portátil que detectam radares de velocidade, fixos e móveis, da Brigada de Trânsito, e ainda pontos de controlo da GNR.
A moda parece estar a pegar e poucos taxistas da capital prescindem deste «gadget», diz o «Diário Económico».
«Em Espanha já há algum tempo que os radares impulsionaram as vendas de GPS portáteis, uma tendência que se começa a notar agora em Portugal», garante Pedro Pinto, gestor de produto da Blaupunkt.
A maior parte dos modelos de GPS já trazem o software incorporado, outros permitem fazer o «download» dos programas em sites específicos.
Com o software implementado no GPS 0 condutor recebe dois tipos alertas: um sonoro e uma mensagem a vermelho no ecrã que o avisa da velocidade máxima permitida.
«As empresas que criam estas bases de dados definem cada radar de velocidade como um ponto com a respectiva coordenada e programam o sistema para que emita um alerta num raio de 200 a 300m antes do radar», explica Cláudia Sousa, directora de marketing da Satsignal, empresa que detém os GPS Garmin em Portugal.
O facto destes equipamentos apresentarem, cada vez mais, funcionalidades inovadoras (ligação ao MP3 e visualização de fotografias e DVD), e terem gamas para todas as carteiras, também fazem deles gadgets desejados.
No mercado nacional, a TomTom continua a liderar seguida da Garmin.
«No mercado nacional a TomTom detém uma quota de 51% (dados da GFK, consultora na área das tecnologias de informação), sendo que um em cada dois GPS comercializados são TomTom», diz Nuno Campos, director comercial da marca em Portugal.
Já a Garmin detém uma quota de cerca de 20% (dados da consultora Canalys), o que representa mais de 12 mil unidades vendidas só no primeiro semestre. A empresa pretende terminar o ano com mais de 39 mil unidades vendidas.
A Blaupunkt, que começou a comercializar GPS portáteis no ano passado vendeu cerca de 4.200 em Portugal. A LG, que entrou este ano no mercado nacional, já detém uma quota de cerca de 6%. «Um número bastante positivo, uma vez que estamos presentes no mercado com apenas um modelo, que já vendeu 14 mil unidades», explica João Ferreira, director de vendas LG Portugal. Até ao final de 2007, o fabricante estima vender 24 mil unidades.
 http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=845842&div_id=1728
 
 

"Há mais loucos compradores do que loucos vendedores".

A. Loisel

 

 

publicado por cambiantevelador às 23:09
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