Ser mecânico da BAR.
* São os mecânicos da BAR quem patrulham e sinalizam os vários perigos e os acidentes nas vias rodoviárias concessionadas de norte a sul do País.
* São quem ajuda na desempanagem de uma viatura que avarie na berma da auto-estrada para que se for possível, possa sair daquele local muito perigoso para quem lá fique imobilizado e também, para quem circula na infra-estrutura.
* São os mecânicos que “apanham” os animais atropelados e corre a salvar os que sobrevivem, incluindo-se assim, nos trabalhadores mais polivalentes ao serviço do cliente/utente.
* A redução desses trabalhadores nos serviços de assistência rodoviária coloca em causa as condições de segurança no trabalho e a segurança de terceiros que são os utentes. Podendo estes trabalhadores virem a encontrar-se numa situação de “menos segurança” para todos.
* A redução de pessoal neste sector tem resultado numa “diminuição da segurança e redução da prevenção”.
Contudo, há delegados sindicais que defendem há muito que estas alterações provocaram uma “degradação das condições de trabalho” e consequentemente, uma “falta de segurança na auto-estrada”.
* A implementação de ferramentas de controlo de gestão dos recursos disponíveis, tentando, optimizar os meios afectos aos serviços de patrulhamento e assistência, não resultaram numa “efectiva redução do risco”, tanto para os trabalhadores como para os automobilistas que utilizam a auto-estrada.
* A comprovar isso estão os acidentes de trabalho que têm sido ocultados e só revelados aqueles que aparecem nas manchetes dos jornais.
* Exemplo dessa falta de segurança é a “redução dos efectivos” que atrasa uma intervenção rápida em termos de acidentes e da colocação da pré-sinalização.
* O “planeamento de segurança e saúde dos trabalhadores” fica para segundo plano na esmagadora maioria das empresas.
* A iniciativa económica privada,
não se pode sobrepor a outros direitos com dignidade constitucional, como o direito à vida, à integridade física e à protecção da saúde.
«Desenvolver Sustentadamente»
“De acordo com Rui Roque, Administrador-delegado da BAR
“este sistema vai dar-nos informações que nos permitirão melhorar significativamente a gestão da nossa frota.
Além do acréscimo significativo da quantidade, qualidade e fiabilidade da informação de gestão, esta passará a estar disponível em tempo real e para toda a BRISA.
Acresce que este sistema trará também mais-valias operacionais para os colaboradores, pois potenciará o registo automático de grande quantidade de dados, antes coligidos manualmente, e contribuirá de forma significativa para a eliminação do fluxo de documentos impressos actualmente existente”.
Jovem de Alvarelhos morre atropelado na auto-estradaO jovem era funcionário da Brisa e foi colhido mortalmente, numa altura em que procedia à sinalização na estrada, devido a um acidente que tinha ocorrido pouco tempo antes. O atropelamento ocorreu na manhã de domingo, por volta das 09H30 na A4, no sentido Amarante /Matosinhos, em Ermesinde (Valongo), devido a um despiste de um automóvel após um embate num outro veículo.
Rui Pedro, 32 anos, era filho único e residia com os pais na freguesia de Alvarelhos, até há pouco dias, já que no início do ano se tinha mudado, com a namorada, para uma nova casa. O jovem Trabalhava na concessionária daquela auto-estrada há perto de três anos.
"Metade do trabalho realizado neste mundo é para fazer as coisas parecerem o que não são."
(Elias R. Beadle)
Rui Pedro Vieira Paiva