Associações dão conselhos aos condutores antes das férias
Profissionais da Guarda descontentes com aplicação da lei nas estradas
A ASPIG denuncia aquilo que considera ser a banalização da palavra "detido" quando se trata de condutores apanhados com excesso de álcool no sangue...
O número de processos-crime voltou a aumentar no primeiro semestre deste ano - quase 3 mil -, mais de 90 por cento por excesso de álcool, o que leva as autoridades a concluir que mesmo com o aumento das infracções penalizadas e das detenções a estrada não está mais segura.
Esses processos-crime deviam levar a detenções, mas a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) afirma que raramente isso acontece e que a lei não se cumpre.
José Alho, um dos dirigentes, explicou, esta sexta-feira, que as pessoas apanhadas a conduzir com excesso de álcool no sangue não chegam a ser detidas, apenas notificados a ir a tribunal e, por isso, o efeito dissuasor acaba por se perder.
«Andamos a brincar com detidos», comentou, considerando que a palavra “detido” já não faz sentido.
«Se é um crime tem de passar a noite na cela», mas o que acontece é que as pessoas são notificadas e pode pegar nas viaturas e conduzir apesar da proibição.
A associação apela, por isso, a uma clarificação imediata da lei e relembra aquilo a que chama uma desorganização total desde que foi extinta a Brigada de Trânsito.
O dirigente José Alho disse ainda que quem anda nas auto-estradas deixou de ver os carros da Brigada, porque as patrulhas estão a ser desviadas para as operações STOP, com o objectivo de aumentar o número de multas passadas, numa iniciativa de Marketing.
Por estas e outras razões, a ASPIG considera que o último fim-de-semana, com quase 30 mortos na estrada, não foi mera coincidência.
A campanha para uma condução segura vai durar todo o Verão e junta os habituais conselhos à poupança energética, porque conduzir mais devagar é mais seguro, mais económico e mais ecológico.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1630628
Brisa só estuda oportunidades para crescer em 2011
Primeiro é preciso concluir a reorganização societária do grupo e, só depois, a concessionária analisará novas oportunidades para crescer.
Só depois de estar concluída a reorganização societária do grupo, é que a Brisa vai olhar para novas oportunidades de crescimento, disse João Azevedo Coutinho, Chief Financial Officer (CFO).
A empresa anunciou a venda de 16,35% na brasileira CCR, em Junho último, prevendo um encaixe financeiro de cerca de 1.200 milhões de euros, que serão utilizados para fortalecer a sua posição financeira e aquisições, estando a olhar oportunidades em países como Turquia e Índia.
Acrescentou, em entrevista escrita à Reuters, que vê como tendência "natural e racional" uma consolidação do mercado português de concessões rodoviárias, onde é o líder.
"Apenas após a reorganização, e com uma estrutura financeira mais estável, a Brisa irá olhar para novas oportunidades de crescimento.
Ainda assim, a Brisa tem vindo a acompanhar de perto os desenvolvimentos mais recentes do mercado de infra-estruturas", afirmou o CFO da Brisa. Salientou que "a reorganização está na fase final" e que "se espera que a reestruturação esteja formalmente implementada no quarto trimestre de 2010".
João Azevedo Coutinho disse ainda que a maior concessionária de auto-estradas em Portugal não fará investimentos significativos até ao final de 2010. Acrescentou que a empresa irá reduzir, pelo menos, toda a dívida de curto prazo com os 'proceeds' da venda da participação na CCR. http://economico.sapo.pt/noticias/brisa-so-estuda-oportunidades-para-crescer-em-2011_95900.html
SCUTS: Polémica no Ministério das Obras Públicas Assessor dirige firma de chips
Um assessor do secretário de Estado Paulo Campos deixou o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações para assumir o cargo de administrador executivo em Portugal da Q-Free, empresa fornecedora dos chips de matrícula que o Governo queria usar nas Scut.
O gabinete de Paulo Campos diz que as "opções profissionais" do ex-assessor são "da sua inteira responsabilidade".
De acordo com o o semanário ‘Expresso’, Pedro Bento foi assessor do governante até que, em Outubro do ano passado, passou para a administração da empresa pública que gere o sistema de pagamentos nas auto-estradas.
O gestor e antigo capitão da Força Aérea pediu uma licença sabática em Janeiro último, e, em Março, assumiu a direcção da representação portuguesa da marca norueguesa que forneceu os equipamentos electrónicos instalados nos pórticos das três Scut que vão ser portajadas e os controversos chips.
Em comunicado emitido ontem, o Ministério das Obras Públicas sublinha que as relações e de trabalho de Pedro Bento com o gabinete governamental cessaram, "a seu pedido" em Dezembro de 2009.
O documento adianta que "as opções profissionais tomadas pelo dr. Pedro Bento são da sua inteira responsabilidade e no âmbito das suas escolhas pessoais e éticas".
O gabinete de Paulo Campos considera, ainda, "abusivo" que se associe o secretário de Estado à contratação do ex-assessor pela Q-Free e frisa que o contrato de venda de equipamento foi concluído antes de Pedro Bento se juntar à empresa norueguesa.
Esta não é, porém, a primeira vez que um ex-assessor de Paulo Campos se vê envolvido em polémica.
Em 2006, Vasco Gueifão, um dos fundadores da F9 Consulting – empresa a quem foram adjudicados por ajuste directo estudos sobre a introdução de portagens em três Scut –, foi nomeado para assessor na Secretaria de Estado, mantendo o vínculo à consultora.
APONTAMENTOS PERFIL
Pedro Bento é licenciado em gestão pela Academia da Força Aérea e foi capitão da Força Aérea até 2006, ano em que ingressou na PricewaterhouseCoopers, segundo escreve o próprio nos seus perfis nas redes Linkedin e Facebook.
A Q-Free é uma empresa norueguesa de equipamento electrónico de pagamento em estrada que, segundo o site da mesma, fez o seu primeiro grande negócio nos mercados internacionais em Portugal, com a Brisa.
Concluídas obras na Auto-Estrada do Sul
Estão concluídas as obras de alargamento da auto-estrada do sul (A2), no sublanço Coina, Palmela e Setúbal que esta noite abre à circulação com três vias.
Os trabalhos custaram 37 milhões de euros e demoraram dois anos a concluir.
Em comunicado, a Brisa informou que ainda decorrem trabalhos numa extensão de 300 metros entre Palmela e o nó A2-A12.
Numa extensão total de 12,9 quilómetros, os trabalhos de alargamento de duas para três vias desenvolveu-se entre Julho de 2008 e Julho de 2010, contemplando também a reformulação e alargamento da Praça de Portagem de Palmela e respectivo nó. http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/concluidas-obras-na-auto-estrada-do-sul
Quase sempre minorias criativas e dedicadas tornam o mundo melhor.
Martin Luther King Júnior
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