Sábado, 29 de Novembro de 2008

Segurança para todos...

 

www.segurancaparatodos.com
 
"As crianças só obedecem aos pais quando vêem estes obedecerem à regra. O exemplo desce e não sobe" J. Joubert
 
Acidentes provocam stress pós-traumático
 
Mais de metade dos envolvidos em acidentes de viação apresentam sintomas de stress pós-traumático (PTSD) e 98% estão medicados nos primeiros dias. Um estudo da Universidade do Minho estima 124 mil vítimas de PTSD.
 
Os estudos americanos revelam que 11,5% das vítimas de acidentes rodoviários desenvolvem PTSD Se considerarmos este último dado, contabilizando apenas os feridos dos últimos 20 anos em Portugal poderemos estimar que aproximadamente 124 mil vítimas portuguesas desenvolveram PTSD.
 
A afirmação consta do estudo "Acidentes rodoviários: Incidência de PTSD nas vítimas directas", elaborado por duas investigadoras da Universidade do Minho.
 
Os resultados mostram que as lesões mais frequentes são as fracturas (78,6%), no entanto 95,2% dos participantes apresentam politraumatismos. Cerca de 98% dos participantes estão medicados após o acidente (apenas 23% com psicofármacos - antidepressivos e sedativo-hipnóticos)...
 
http://www.psicologia.com.pt/noticias/ver_noticia.php?codigo=NO01093
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=907524&div_id=4071
 
Seguradoras não poderão cancelar seguro automóvel porque o cliente lhes deu prejuízo
 
Os novos contratos de seguro automóvel de responsabilidade civil (contra terceiros) especificam que as companhias de seguros não podem rescindir o contrato só porque a pessoa teve acidentes e causou prejuízo à seguradora.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1051019
 
"Que toda a lei seja clara, uniforme e precisa; interpretá-la é quase sempre, corrompê-la".
Voltaire
 
Os atropelamentos de portageiros nas auto-estradas portuguesas acontecem com alguma frequência.
 
CM Dupla assaltou portagens de Santarém
Ladrão morre na A1 atropelado pela BT
Ao chegarem à portagem, pelas 21h40, apontaram uma arma de fogo a um dos portageirose fugiram com o dinheiro que tinha em caixa, em direcção à cidade de Santarém (…)
JN Retro-escavadora destruiu cabine de portagem na A4
"Nem dá para acreditar!" O desabafo saiu de um funcionário da Brisa, confrontado com o cenário de destruição que marcou a manhã de ontem, nas portagens de Ermesinde (Valongo), na A4. Uma das cabines ficou desfeita, depois de ter sido abalroada por uma retro-escavadora que era transportada por um camião.
Apesar do aparato, o portageiro de serviço sofreu apenas ferimentos ligeiros.
O surpreendente acidente ocorreu cerca das 9.30 horas, no sentido Amarante-Porto, quando o veículo pesado entrou na Via Verde.
 
O funcionário da portagem, Vítor Manuel Sousa, de 37 anos, foi assistido por um médico que passava no local. (…) os funcionários da Brisa comentavam o "milagre" de a vítima ter escapado com vida.
 
Primeiro de Janeiro Imprensa Escrita (Grupo Memorandum)
Atropelamento de portageiros cresce nas auto-estradas portuguesas
 
Setúbal - Sérgio Guerreiro Mendes, portageiro, está internado no hospital de Outão sem o baço e com fracturas múltiplas. Foi atropelado de madrugada de 31 de Maio, no seu local de trabalho, por um motociclista que “passava sem pagar”.
Embora pouco conhecidos, os atropelamentos de portageiros nas auto-estradas portuguesas acontecem com alguma frequência. (…)
O maior perigo surge após a criação da Via Verde mais á direita para os pesados e onde os mesmos passam quase sempre com "velocidade excessiva".
http://videos.sapo.pt/jTi809dqh0q3GqKDzk2d
 
http://www.sic.pt/online/video/informacao/Nos+Por+Ca/2009/1/portagenscongestionadas.htm
 
 http://videos.sapo.pt/VGs9nDoQez00yrLU6QDt
 
 
Como disse um psicólogo – O acidente não acontece… o acidente provoca-se. O acidente não é acidental…
 
"As alegrias perdidas tornam-se em pesares"Lucien Biart
 

publicado por cambiantevelador às 21:27
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Sexta-feira, 28 de Novembro de 2008

Chips das matrículas...

 

 

28-11-2008 
 Privacidade dos condutores não está garantida

 

Comissão de Protecção de Dados chumba chips das matrículas
 
A Comissão Nacional de Protecção de Dados considera que não está garantido o direito à privacidade dos condutores na proposta de lei para tornar obrigatória a instalação de um dispositivo electrónico nas matrículas dos veículos motorizados.

 

A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) divulgou ontem o parecer sobre os projectos de três decretos-lei relativos à
criação de um dispositivo electrónico de matrícula, vulgarmente designado por chip,
a instalar em todas as viaturas.

Nas conclusões do parecer, a CNPC refere que a nova legislação deve "permitir que os condutores possam optar, com todas as garantias, entre o
pagamento das portagens através de um sistema electrónico de leitura das matrículas e a sua cobrança através de outros meios já existentes".

Segundo a CNPD, a "detecção e identificação electrónica dos veículos não pode transformar-se numa forma sofisticada de vigilância física, que cai fora dos fins permitidos pela lei e
contraria o direito à privacidade
dos condutores dos veículos".

A Comissão salienta que o
"uso de uma tecnologia de microondas ajustada para permitir uma identificação ou detecção de veículos de curto alcance não dispensa a adopção de cautelas especiais".

"Cai fora dos fins permitidos pela
Lei n 60/2008, de 16 de Setembro
e contraria o direito à privacidade dos condutores qualquer emprego da identificação e detecção electrónica dos veículos para efectuar uma vigilância em tempo real ou a partir de registos sucessivos dos movimentos dos condutores dos veículos,
incluindo o caso de recurso à implantação de um número excessivo de equipamentos de leitura ao longo do trajecto efectuado por um veículo determinado", lê-se no parecer.

A Comissão considera também que é necessário identificar-se os responsáveis pelas bases de dados a que se refere o
artigo 17 do Regulamento do Número e Chapa de Matrícula.
A CNPD, que funciona junto da Assembleia da República,
critica o legislador por não ter especificado a forma de comunicação dos dados.

O parecer, pedido pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, frisa igualmente que os relacionamentos de dados a autorizar por portaria terão de ser sujeitos a autorização da Comissão Nacional de Protecção de Dados.

Diploma aprovado pelo PS

O dispositivo electrónico destina-se a fiscalizar o cumprimento do Código da Estrada, identificar veículos acidentados, abandonados ou roubados e
permitir a cobrança electrónica de portagens e outras taxas rodoviárias.
O diploma foi aprovado a 18 de Julho pela maioria socialista, com críticas da oposição sobre alegada violação da privacidade dos condutores, dúvidas que o Presidente da República, ao promulgar a lei, considerou poderem ser resolvidas pelo Governo em decreto-lei a publicar.

Segundo a proposta de lei, o chip ou dispositivo electrónico de matrículas pretende facilitar o trabalho das forças de segurança, que terão acesso à informação sobre a inspecção periódica e o seguro automóvel.

 

"O défice governamental é a diferença entre

a soma de dinheiro que o governo gasta e

a soma que tem a lata de extorquir".

Sam Ewing

 

 

publicado por cambiantevelador às 19:20
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Quarta-feira, 26 de Novembro de 2008

Governo esconde mortos...

 

Segurança rodoviária 

Portugal

esconde mortos nas estradas

 

As autoridades admitem rever a forma como são contadas as vítimas.
Domingo, 21 de Set de 2008 Expresso
 
Morre-se mais nas estradas portuguesas do que dizem os números oficiais.
 
 Estudos da PSP e do Instituto Nacional de Medicina Legal (INML)
provam que as estatísticas de sinistralidade que o
Governo envia para a União Europeia não reflectem a realidade.
 
 
De acordo com o INML, no primeiro semestre do ano morreram em todo o país 487 pessoas em acidentes de viação e não 347, como diz a
Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Mais 40%.
 
 
Em Lisboa os números da polícia, relativamente aos últimos três anos,
são o dobro dos registados
pela entidade tutelada pelo Ministério da Administração Interna.
Em 156 mortes ocorridas, apenas 80 foram registadas.

O Governo sabe que as vítimas mortais de acidentes rodoviários são muito mais do que os números divulgados.
Mesmo assim, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e o presidente da ANSR, Rui Marques, estiveram lado a lado esta semana
a anunciar resultados de sucesso em matéria de sinistralidade.
 
 
 Menos 44 mortos até 15 de Setembro que em igual período de 2007.
Valores longe de serem os reais.

Desde 1998 o total de mortes que entra na base de dados europeia - para a qual Portugal apenas envia aquelas cujo óbito foi declarado no local do acidente -
é aumentado em 14%.
 
 
Este factor de correcção resultou de uma estimativa feita na altura por autoridades hospitalares, como sendo a percentagem aproximada de feridos graves que faleciam nos hospitais.
Informações obtidas junto ao gabinete da Direcção de Transportes da UE dizem que Portugal é o único país que só conta a mortalidade verificada no local do acidente.

Mas, segundo um trabalho feito na Escola Superior da PSP, coordenado pelo comandante do núcleo de investigação de acidentes, uma possível melhoria de eficácia dos meios de socorro tem feito com que as vítimas sejam retiradas dos desastres mais depressa, vindo a morrer depois no hospital, sendo assim subtraídas às estatísticas.

Este estudo, feito por um oficial finalista da Escola, com base em números oficiais da PSP de Lisboa, mostra que as mortes nas unidades hospitalares, eram de 38% em 2005, de 48% em 2006 e em 2007 atingiram os 62%.

A nível nacional essa mesma evidência é dada pelo INML:
em 2007 foram autopsiados 1178 vítimas de acidentes de viação, mais 37% que diz a ANSR no seu relatório.
Já este ano, a diferença mostra que o factor de correcção devia ser, pelo menos, o triplo.
Até 30 de Junho foram feitas 487 autópsias, mais 140 mortes que o número do MAI.

"Este desajuste preocupante", escreve o oficial da PSP na sua investigação, "impede que os valores registados, mesmo com os factores de correcção, representem eficientemente a realidade",
sob pena de "neutralizar a estratégia" contra a sinistralidade.

Em Dezembro do ano passado, o Expresso publicou um artigo no qual, através de um cruzamento de dados estatísticos da PSP, a Procuradoria de Lisboa e a Direcção-Geral de Saúde, já se demonstrava algumas discrepâncias.
Na altura o gabinete de Rui Pereira respondeu pela ANSR - cujo presidente nunca foi autorizado a falar - afirmando que continuava a confiar na estimativa feita há 10 anos.

Desta vez, mais cauteloso, o porta-voz oficial admitiu que não podem ignorar mais tempo a realidade.
"No âmbito da Estratégia de Segurança Rodoviária, por sugestão da ANSR e proposta da Secretaria de Estado da Protecção Civil, vai ser criado um grupo de trabalho para verificar qual é o método mais adequado e rigoroso para quantificar o número de mortos", declarou.

Ao que o Expresso apurou, para esta mudança de atitude contribuíram pressões a vários níveis, junto à ANSR, por parte quer dos especialistas da polícia, quer de associações cívicas.
Uma delas, a Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados prepara-se até para denunciar a situação ao mais alto nível.
"Vamos apresentar uma queixa à Organização Mundial de Saúde,
à Comissão Europeia e ao Parlamento Europeu por estar a enviar estatísticas falsas",
garante Manuel João Ramos, dirigente da ACA-M, para quem "o Governo não pode continuar a ignorar estas mortes, à custa das quais faz a sua propaganda".

Se enfrentar a realidade, Portugal voltará ao fundo na tabela europeia.
Em vez do 12º lugar, entre os 27 da UE, em que nos encontrávamos em 2006, cairíamos para o 19º lugar. Só com países de Leste atrás de nós.
 
ACIDENTES MORTAIS  
487 autópsias a vítimas de acidentes foram feitas no primeiro semestre deste ano
  347 é o número de mortes assumido pela Autoridade de Segurança Rodoviária para igual período
   150 Pessoas morreram em acidentes em Lisboa nos últimos três anos.
Na estatística oficial ficaram apenas 80

Artigo publicado na edição impressa de 21 de Setembro de 2008, 1º Caderno, página 16.

 

 

Quadro negro da segurança rodoviária
2008-10-13 Jornal de Notícias
 
A segurança rodoviária
foi tema de discussão na assembleia anual da
Federação Europeia das Vítimas da Estrada
na qual foi traçado um quadro negro para Portugal.
 
 
Um conclusão apresentada no dia em que a PSP sai às ruas para uma campanha de sensibilização para o uso correcto das cadeiras para crianças.
 
Aquela entidade pondera mesmo queixar-se ao
Conselho de Segurança Rodoviário Europeu
do que diz serem as "falsas estatísticas" sobre mortes
e pedir que seja retirado a Portugal o prémio que lhe fora atribuído pela redução no índice de vítimas na estrada.
 
Em declarações à agência Lusa, Manuel João Ramos adiantou que na assembleia anual, que decorreu domingo em Barcelona, Espanha, foram debatidos alguns problemas europeus a nível da sinistralidade na qual
Portugal surge "com má imagem". 
 
Nessa reunião, Manuel João Ramos foi nomeado para um dos três cargos de direcção da Federação Europeia das Vítimas da Estrada.
 
"Aqui tive a oportunidade de ver e ouvir ao vivo os vários problemas e soluções de mobilidade e de acessibilidades nas cidades a nível mundial e problemas rodoviários e posso dizer que Portugal não fica nada bem no retrato geral", disse.
 
De acordo com Manuel João Ramos, foram apontadas, entre outras, a falta de trabalho e de coordenação ao nível da administração central e má aplicação das verbas e dos investimentos a nível local.
 
"Outro dos problemas é o da passividade do cidadão português perante tudo isto, o que é preocupante", referiu.
 
Manuel João Ramos disse ainda ter apresentado dados que, na sua opinião,
"mostram as falsas estatísticas em Portugal".
 
"Portugal é o único país que não contabiliza os mortos a 30 dias.
Queremos saber porque é que não se conta e o que se faz aos mortos, pois a diferença entre os números oficiais e os números divulgados que dão conta de
mais 40 por cento em relação aos números oficias são preocupantes", disse.
 
Manuel João Ramos adiantou ainda que a Federação - que tem assento junto da Organização Mundial de Saúde - está a ponderar fazer uma queixa ao
Conselho de Segurança Rodoviário Europeu para que seja
retirado a Portugal o prémio que lhe foi atribuído
por causa da redução do índice de números de mortos na estrada.
 
"Consideramos que a atribuição do prémio é questionável", concluiu.
Sobre o Dia Europeu da Sinistralidade Rodoviária, que hoje se assinala, Manuel João Ramos adiantou que a
Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados vai estar presente numa mesa redonda que conta com a participação de
11 entidades com intervenção no domínio da prevenção rodoviária.
 
Manuel João Ramos realçou que no debate pretende-se fazer um ponto da situação da questão da sinistralidade em Portugal discutir a estratégia de prevenção rodoviária aprovada, as dificuldades das associações em realizarem campanhas de prevenção em Portugal no actual modelo de financiamento e o balanço dos projectos implementados.
 
"Achámos importante que houvesse um debate importante sobre aquilo que é o contributo do governo central, autoridades locais, sociedade civil, organizações não governamentais e organizações como a Cruz Vermelha que prestam ajuda na área da segurança rodoviária e da emergência médica", disse.
 
O Dia Europeu da Sinistralidade Rodoviária foi instituído em 2007 pela Comissão Europeia e este ano a data tem como tema a segurança rodoviária nas
cidades, onde ocorrem dois terços dos acidentes registados.
 
 

Algum dia deixaremos de ser o Portugal do faz de conta?

 

 

"A sociedade, a família e o homem expiam incessantemente a culpa do homem,

da família e da sociedade".

Camilo Castelo Branco

 

"Quem foge dos deveres sociais é um desertor".

Marco Aurélio

 

 

publicado por cambiantevelador às 23:29
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Terça-feira, 25 de Novembro de 2008

ANSR e Radares...

 

Jornal de Notícias
Radares de velocidade excluem auto-estradas
 
Estudo de localização está a cargo do LNEC.
Estratégia nacional de segurança arranca em 2009
2008-11-20
 
Os frutos da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária,
que programa acções e metas até 2015,
só serão visíveis no próximo ano.
 
Um deles é a criação da primeira rede nacional de radares
que deixará de fora auto-estradas.
 
Elaborada ao longo do último ano, depois de um trabalho inicial feito pelo Instituto Superior das Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE),
a Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR)
acaba de ser entregue à tutela.
 
 
Depois de aprovada em Conselho de Ministros, será colocada em discussão pública dentro de "uma ou duas semanas", assegura o presidente da ANSR, Paulo Marques.
 
Só em 2009 se pode esperar o início da sua operacionalização, embora numa primeira versão do documento, divulgada há quase um ano, surgissem medidas calendarizadas para o corrente ano.
 
Paulo Marques sustenta que eram datas "exemplificativas" de um documento "inacabado", e que "não deveriam ter sido divulgadas", para contestar a imagem de atrasos nos principais projectos.
 
Em Outubro do ano passado, foi feito o anúncio, pela
Secretaria de Estado da Protecção Civil,
de que estava "em fase de conclusão" e seria lançado até final do ano um concurso público para aquisição de 300 caixas e 100 radares de controlo de velocidade.
O concurso, contudo, só poderá ser lançado em 2009. O que explica a demora?
 
A tarefa "implica uma série de estudos" prévios, a cargo do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
 
Até final do ano deverá estar concluído um relatório que indique o
tipo de equipamentos a usar, locais de instalação e estratégia de actuação.
Por outro lado, essa rede andará a par com o novo sistema informático de contra-ordenações [ver entrevista ao lado], para que todo o processo seja automatizado
 
Quanto à localização, serão privilegiadas estradas nacionais
(como itinerários principais e complementares)
em que "a velocidade é mais crítica", mas não a rede de auto-estradas, mais segura por ter elementos como os separadores centrais e nós desnivelados.
 
 
O número de radares não está totalmente definido, mas a centena é a que melhor permite equilibrar os custos de operação da central que irá recolher a informação.
 
A hipótese da introdução da carta por pontos começou a ser lançada há ano e meio, mas primeiro será necessária uma revisão profunda do Código da Estrada (CE)
 
A ANSR está ainda a analisar os diferentes modelos, mas é certo que serão seguidos os mais próximos geográfica e culturalmente: Espanha e França.
A revisão do CE será também aproveitada para
"simplificar o processo de contra-ordenações",
introduzindo, por exemplo, mecanismos para que o condutor possa facilmente, em cada momento, conhecer o seu cadastro.
 
O balanço regular de número de vítimas mortais de acidentes não inclui as mortes em hospitais (mortes a 30 dias).
Até final do ano promete-se a constituição de um grupo de trabalho interministerial com a missão de desenhar um novo sistema, que só poderá entrar em vigor a
1 de Janeiro de 2010.
 
 
Quanto aos dados das regiões autónomas, em que são os governos regionais as entidades com responsabilidade em matéria de segurança rodoviária,
continuarão a ser tratados separadamente dos do Continente.
 
Definido no Plano Nacional de Segurança Rodoviária elaborado em 2003,
foi feito pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC)
um estudo sobre Zonas de Acumulação de Acidentes.
 
Esse trabalho nunca foi divulgado, mas está em finalização uma nova metodologia para analisar locais de concentração de acidentes.
 
Ao contrário dos "pontos negros", que apenas consideram acidentes em termos absolutos, as Zonas de Acumulação de Acidentes levarão em linha de conta factores como o tráfego e as características da via.
 
O objectivo é que comece a ser implantada em 2009.
 
Na primeira versão da ENSR que veio a público, previa-se que já este ano fosse elaborado um plano nacional de fiscalização.
O objectivo é vir a seguir uma recomendação da Comissão Europeia, de 2004, que concebia o modelo e definia rotinas de avaliação.
 
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1047053

 

Agência Financeira Tecnologia
Radares lisboetas fazem disparar vendas de GPS
2007/08/23
 
Os GPS portáteis permitem detectar os radares da GNR e da Brigada de Trânsito.
Já são muitos os automobilistas que circulam nas estradas de Lisboa com sistemas de navegação portátil que detectam radares de velocidade, fixos e móveis, da Brigada de Trânsito, e ainda pontos de controlo da GNR.
A moda parece estar a pegar e poucos taxistas da capital prescindem deste «gadget», diz o «Diário Económico».
«Em Espanha já há algum tempo que os radares impulsionaram as vendas de GPS portáteis, uma tendência que se começa a notar agora em Portugal», garante Pedro Pinto, gestor de produto da Blaupunkt.
A maior parte dos modelos de GPS já trazem o software incorporado, outros permitem fazer o «download» dos programas em sites específicos.
Com o software implementado no GPS 0 condutor recebe dois tipos alertas: um sonoro e uma mensagem a vermelho no ecrã que o avisa da velocidade máxima permitida.
«As empresas que criam estas bases de dados definem cada radar de velocidade como um ponto com a respectiva coordenada e programam o sistema para que emita um alerta num raio de 200 a 300m antes do radar», explica Cláudia Sousa, directora de marketing da Satsignal, empresa que detém os GPS Garmin em Portugal.
O facto destes equipamentos apresentarem, cada vez mais, funcionalidades inovadoras (ligação ao MP3 e visualização de fotografias e DVD), e terem gamas para todas as carteiras, também fazem deles gadgets desejados.
No mercado nacional, a TomTom continua a liderar seguida da Garmin.
«No mercado nacional a TomTom detém uma quota de 51% (dados da GFK, consultora na área das tecnologias de informação), sendo que um em cada dois GPS comercializados são TomTom», diz Nuno Campos, director comercial da marca em Portugal.
Já a Garmin detém uma quota de cerca de 20% (dados da consultora Canalys), o que representa mais de 12 mil unidades vendidas só no primeiro semestre. A empresa pretende terminar o ano com mais de 39 mil unidades vendidas.
A Blaupunkt, que começou a comercializar GPS portáteis no ano passado vendeu cerca de 4.200 em Portugal. A LG, que entrou este ano no mercado nacional, já detém uma quota de cerca de 6%. «Um número bastante positivo, uma vez que estamos presentes no mercado com apenas um modelo, que já vendeu 14 mil unidades», explica João Ferreira, director de vendas LG Portugal. Até ao final de 2007, o fabricante estima vender 24 mil unidades.
 http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=845842&div_id=1728
 
 

"Há mais loucos compradores do que loucos vendedores".

A. Loisel

 

 

publicado por cambiantevelador às 23:09
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008

Revisão do Código da Estrada...

 

Obrigatório conduzir com as luzes acesas de dia
Medida da Comissão Europeia será implementada até 2011
 
A Comissão Europeia quer que os veículos motorizados novos incluam, a partir de 2011, luzes de circulação diurnas
que se acendem assim que a ignição é ligada, uma medida para aumentar a segurança rodoviária.
Daytime Running Light - DRL
 
A introdução obrigatória destas luzes foi já aprovada pelo grupo de especialistas de
alto nível em segurança rodoviária CARS 21.
 
A directiva hoje aprovada pela Comissão prevê que
a partir de 07 de Fevereiro de 2011
todos os veículos ligeiros de passageiros novos e comerciais ligeiros incluam DRL no seu equipamento.
Os camiões e autocarros têm um prazo mais dilatado, até Agosto de 2012.
 
Estratégia de Segurança Rodoviária estabelece várias medidas para diminuir número de mortos até 2015
A introdução da carta por pontos, aumento de radares,
melhor sinalização nas estradas,
alteração ao actual modelo da escola de condução e respectivos exames são alguns dos objectivos a cumprir até 2015 no âmbito da
Segurança Rodoviária.
 
A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015,
a que Agência Lusa teve acesso, engloba um conjunto de medidas que vão ser tomadas até 2015 com o objectivo de diminuir de 850 para 579 o número de mortos nas estradas portuguesas e colocar Portugal nos dez primeiros países da União Europeia com menor taxa de sinistralidade rodoviária.
 
O número de radares vai aumentar...
 
Até 2015, Portugal vai ter uma estrada auto-explicativa...
através de uma melhor sinalização sobre a configuração da estrada.
 
O actual modelo das escolas de condução será alterado, o que passa por reconverter este espaço num centro de aprendizagem da condução e segurança rodoviária.
 
No âmbito da Estratégia, as inspecções periódicas
obrigatórias vão ser alargadas aos ciclomotores,
motociclos, triciclos e quadriciclos, além de estar previsto uma melhoria do parque automóvel através do
incentivo à compra de carros tendo por base o critério de segurança.
 
Alargar a aprendizagem sobre segurança rodoviária às escolas... 
 
 
 Quarta-feira, 19 de Nov. de 2008 EXPRESSO
 100.000 Condutores franceses ficam sem carta
 
Quando ainda falta cerca de mês e meio para o fim de 2008, em França, até agora, 100.000 condutores ficaram sem carta, cassada pelas autoridades, por terem esgotado os pontos disponíveis.
Em Portugal, desconhece-se quando é que o sistema pode avançar.
 
A França foi o primeiro país a adoptar este tipo de cartas, em 1992, seguido por Espanha, em 2006.
 
Em Portugal, as cartas de condução digitais com um sistema de pontos fazem parte da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2008-2015
 
 Os diferentes tipos de infracção representam perdas entre: dois a seis pontos.
 
 Conduzir sem cinto de segurança, por exemplo, significa perder três pontos. Outros três por fazer inversão de marcha numa estrada com traço contínuo.
Andar sem carta, implica em perder quatro pontos e alcoolizado, seis.
 
 
"Nada fez quem não acabou.
O melhor não está em começar uma coisa, mas em terminá-la como convém".
Padre GRATRY
 
 
publicado por cambiantevelador às 19:03
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Domingo, 23 de Novembro de 2008

Inspecção para motociclos...

 

 

 

30 Outubro 2008 - CM

Segurança:

Centros de Inspecção já estão a preparar adaptações necessárias

 

400 mil motos inspeccionadas

Cerca de 400 mil motociclos e ciclomotores terão de ser submetidos a uma inspecção obrigatória, semelhante à existente para os automóveis, a partir de Junho de 2009.

 

De acordo com as previsões do presidente da Associação Nacional de Centros de Inspecção Automóvel (ANCIA), Fernando Teixeira, a partir do segundo semestre do próximo ano entrará em vigor a legislação que obriga os veículos de duas rodas a uma inspecção obrigatória.
 

O Governo tem estado em negociações com a ANCIA para tornar obrigatória a inspecção às motos, à semelhança do que acontece em Itália e em Espanha.

 

Fonte oficial do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) garante que 'ainda não há decisão' para a data de arranque das inspecções às motos,

referindo apenas que o assunto se 'encontra em ponderação'.

 

Mas Fernando Teixeira

acredita que a legislação entrará em vigor no segundo semestre de 2009.

 

Para já, o IMTT não tem uma noção precisa do universo de ciclomotores que terá de ser submetido à inspecção obrigatória.

Certo é que existe, neste momento, 150 mil motociclos e admite--se que o número de ciclomotores seja, no mínimo, na ordem dos 250 mil.

Dado que a fase de transição do pedido de matrícula das autarquias para o IMTT ainda não terminou, é de prever que

o parque automóvel de duas rodas ultrapasse de forma substancial os actuais 400 mil veículos.

 

Pelo que revela a ANCIA, as motos deverão ser chamadas para inspecção no mesmo modelo adoptado para os carros, ou seja, de acordo com o dia da matrícula.

Para já, ainda não estão definidos os preços de cada inspecção periódica obrigatória e falta estruturar a implementação da nova legislação.

 'Estamos a discutir com a tutela (IMTT) a melhor opção:

se começamos ou não numa primeira fase com os motociclos e avançamos depois para os ciclomotores', refere Fernando Teixeira.

 

Os centros de inspecção já se estão a preparar para introduzir as novas regras e garantem que vão ter capacidade para dar resposta ao aumento da procura.

 

'Vamos fazer um investimento que, apesar de não ser avultado, é necessário', refere Fernando Teixeira, que sublinha, ainda, a necessidade de as motos serem inspeccionadas.

 

'Ninguém sabe em Portugal em que condições circulam os veículos de duas rodas.

 

O que é motivo de preocupação,

alerta. Fernando Teixeira exemplifica ainda que,

desde que foram implementadas as inspecções obrigatórias,

a responsabilidade do estado do automóvel num acidente diminuiu bastante.

 

Para preparar o sector para as alterações, a ANCIA promove hoje um workshop com especialistas e organismos internacionais para debater os

aspectos técnicos das inspecções a motos.

 

PORMENORES

ADAPTAÇÃO

Os centros de inspecção estão a adquirir material específico para inspeccionar os motociclos, num investimento que garantem ser feito em nome da segurança.

SEGURANÇA

A medida está prevista na Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR), que se encontra numa fase final de discussão e visa contribuir para melhorar as condições técnicas de motas e ciclomotores.

 

- Quanto aos preços a pagar na inspeccção, deveriam ter em conta o valor do veículo e o valor do IMSV (era justo que assim fosse, o problema é que as motos já pagam mais pelo IMSV), o que a ser assim, entre os veículos  ligeiros, deveria também ser feita a relação sobre esses indicadores.  

 

 

"Aos olhos do género humano, só é respeitável o justo.

As leis deixam de ser leis quando não são justas"

Balmes

 

 

 

 

publicado por cambiantevelador às 18:26
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Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008

Investigação a Acidentes de viação...

Simulação de acidentes

 

                              Jovens portugueses investigam tragédias  

 

 
Num acidente dificilmente admitimos uma culpa,
a não ser que a causa seja absolutamente óbvia.
Mesmo os envolvidos podem, até de boa fé, ter versões diferentes.
Uma empresa portuguesa está a usar a ciência para determinar a verdade.
 
Entre os sócios da empresa estão três jovens que têm por primeira tarefa recolher dados, com um rigor fora do habitual.

O rigor é exigido pelos cálculos que vão efectuar, todos saídos do Instituto Superior Técnico,
com mestrados diferentes mas ligados entre si vão
elaborar cenários muito mais exigentes do que a própria
polícia faz em condições normais. 

 

 
 Recolhem relatórios, testemunhos, rastos, têm em conta o tipo de veículos, a visibilidade.
É aqui que entram as contas.

 Rui Silva diz que se o acidente aconteceu existe uma fórmula matemática por detrás.
Conseguem calcular velocidades e trajectórias, perceber se um veículo invadiu a faixa errada, qual a visibilidade no início de uma manobra perigosa, se os ocupantes usavam cinto de segurança.

O resultado do trabalho é relatórios científicos detalhados, incompreensíveis para a maioria.
Por isso em muitos casos completam com os “bonecos”, animações que traduzem as conclusões a que chegaram.
 
São vídeos muito curtos que reconstroem os instantes do embate, a forma de qualquer leigo entender as conclusões a que chegaram nos estudos.

É um grande mercado,
infelizmente existirão sempre acidentes.
 
Para que o negócio funcione Ricardo Carvalho sabe que contam os valores que as seguradoras têm que pagar em casos de elevada gravidade.
As empresas recorrem frequentemente serviços da
Carcrash para não terem que pagar mais do que lhes compete.

No Instituto Superior Técnico, já faziam este trabalho apenas como investigação.
Agora usam os conhecimentos na prática mas a investigação continua. Patrícia Freitas não esconde que com todos os dados que recolhem, de casos dramáticos,
podem também vir a contribuir para a prevenção de acidentes.

Os bonecos, autênticos desenhos animados de tragédias reais, são uma simplificação dos relatórios, com um trabalho bem feito mostram o que aconteceu.
Aceitam a enorme responsabilidade de determinar a verdade dos factos passados.
Não tomam posição, os seus clientes são seguradoras e advogados.
 
O trabalho só acaba quando vão a tribunal na qualidade de especialistas explicar as conclusões. O juiz decidirá.

Não podem revelar os casos em que trabalham, quer por contrato com os clientes, quer porque muitos casos estão em segredo de justiça.
Mas é verdade que pelo gabinete da Carcrash
já passaram alguns do mais graves e mediáticos acidentes
ocorridos em Portugal
 
http://www.carcrash.pt/
 
 
 
"Com a pressa de viver esquecem-se muitas vezes
as razões da vida".

 

Hanotau
 
 
publicado por cambiantevelador às 09:25
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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

Criança passageiro...

 

Parlamento Europeu Textos aprovados pelo Parlamento
Edição definitiva : 
20/11/1997 Direitos do Homem
B4-0954, 0968, 0980 e 0990/97
Resolução sobre a protecção das crianças e dos seus direitos
O Parlamento Europeu,
 
-   Tendo em conta a Convenção das Nações Unidas de 1989 sobre os Direitos da Criança;
-   Tendo em conta a Convenção do Conselho da Europa sobre o Exercício dos Direitos da Criança (Estrasburgo, 25 de Janeiro de 1996);
-   Tendo em conta a declaração aprovada em Estocolmo (27-31 de Agosto de 1996) sobre a exploração sexual de crianças para fins comerciais;
-   Tendo em conta as suas Resoluções de 12 de Dezembro de 1996 sobre medidas de protecção dos menores na União Europeia (1) e de 6 de Novembro de 1997 sobre a Comunicação da Comissão sobre a luta contra o turismo sexual envolvendo crianças e o Memorando intitulado "A contribuição da União Europeia para o reforço da luta contra o abuso e a exploração sexuais de crianças (2);
-   Tendo em conta a Conferência Internacional sobre o Trabalho Infantil, realizada de 27 a 30 de Outubro de 1997 em Oslo por iniciativa do Governo norueguês em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF);
 
A.  Considerando que neste 20 de Novembro de 1997 se celebra o 8º aniversário da Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança acima citada,
 
B.  Considerando que há mais de 250 milhões de crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 14 anos a trabalhar em todo o mundo e que muitas delas são sujeitas a trabalhos perigosos e a formas de trabalho intoleráveis;
C.  Considerando que os direitos criança têm de ser respeitados e defendidos em todo o mundo e que a União Europeia tem por dever contribuir, no seu território e no âmbito das suas relações com os países terceiros, para fazer respeitar estes direitos,
1.  Solicita aos Estados-Membros que apliquem integralmente a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança;
2.  Acolhe favoravelmente os resultados da Conferência de Oslo, designadamente o programa de acção destinado a prevenir e eliminar todas as formas intoleráveis de trabalho infantil e, simultaneamente, assegurar um nível de educação elementar obrigatório;
3.  Exorta a Comissão e os Estados-Membros a garantirem a aplicação das medidas constantes do referido programa de acção;
4.  Lamenta que o Tratado de Amesterdão não contenha uma referência específica aos direitos da criança e insiste na necessidade de fazer da protecção da infância uma prioridade para a União Europeia e de a incluir em todas as suas propostas e iniciativas relevantes;
5.  Condena sem reservas a exploração sexual das crianças e todas as formas de abuso, bem como a degradação das crianças consideradas como objectos sexuais e reduzidas à condição de mercadorias; exige a proibição total da produção, comércio, transporte e posse de todo e qualquer material que incite ao abuso sexual de crianças;
6.  Saúda o aperfeiçoamento de sistemas destinados a evitar conteúdos ilícitos e lesivos na Internet; insta a Comissão a desenvolver um sistema que vise a instauração de uma marca de qualidade europeia para os fornecedores de acesso à Internet e a apoiar a coordenação internacional neste domínio;
7.  Solicita aos Estados-Membros que lancem investigações sobre o abuso das crianças e que adoptem disposições que permitam processar judicialmente os operadores turísticos que publicitem o turismo sexual, bem como os utentes deste tipo de serviços;
8.  Solicita à Comissão que institua o dia 20 de Novembro de cada ano como dia europeu consagrado ao reconhecimento dos direitos da criança;
9.  Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão e aos governos dos Estados-Membros.
(1) JO C 20 de 20.1.1997, p. 170.
(2) Cf. acta de 6.11.1997, Parte II, ponto 7.

 B4-0966 e 0982/97

 

 
Cadeirinhas Voltadas para Trás
NOVO ESTUDO REALÇA CONTRADIÇÃO FATAL
 
Lei na Europa e em Portugal não exige a melhor protecção para crianças com menos de 4 anos
Press Release
Segurança Rodoviária - Criança Passageiro

Novo estudo confirma que no automóvel, as crianças devem viajar voltadas para trás até aos 4 anos, para terem uma melhor protecção em caso de acidente.
 
Há muito que tal é defendido pela comunidade técnica internacional.
Mas essa evidência foi mais uma vez confirmada num estudo publicado esta semana pela ANEC  – Associação Europeia de Consumidores – no qual a APSI participou enquanto conselheira.
 
A conclusão teve como base o estudo de acidentes reais ocorridos no Reino Unido, Suécia e Estados Unidos.  
(Pode consultar o estudo integral em www.anec.eu).
 
Tanto faz transportar a criança voltada para trás ou para a frente depois dos 9 kg (geralmente 8 a 9 meses), quando a comunidade técnica internacional é unânime na afirmação de que é mais seguro viajar virado para trás até aos 4 anos”, alerta Helena Cardoso de Menezes, consultora em segurança infantil da APSI e também da ANEC neste Estudo.
 
Também a Aliança Europeia de Segurança Infantil  defende o uso de cadeiras viradas para trás até aos 4 anos.
 
No relatório de avaliação do projecto CSAP (Plano de Acção para a Segurança Infantil), apresentado em 2007, em que foram avaliadas as políticas ou estratégias adoptadas pelos diversos países participantes no projecto,
Portugal obteve uma má classificação
na apreciação das políticas de segurança rodoviária, e em particular, na que diz respeito a esta estratégia específica tão importante para uma maior protecção da vida das crianças. 
 
 Há muitos anos que as crianças nórdicas usam cadeirinhas voltadas para trás até aos 4 anos, e a Suécia é o país com a mais baixa taxa de mortalidade do mundo, nessas idades, em acidentes rodoviários.
 
Mas no resto da Europa e em Portugal, esse tipo de cadeiras para crianças mais velhas é difícil de encontrar.
 
Em Portugal, o Código da Estrada estipula que as crianças com menos de 3 anos só podem viajar no banco da frente se utilizarem uma cadeirinha virada para trás e sempre com o airbag desligado.
 
 Geralmente, há mais espaço para a instalação deste tipo de cadeiras à frente,
mas um esquecimento de desligar o airbag pode ser fatal.
 
Esta medida deveria ser estendida progressivamente a todas as crianças até aos 3 anos que viajem de automóvel, mesmo no banco de trás, mas teria de ser suportada por alterações no R44  e na Directiva Comunitária com o consequente aumento da oferta no mercado.
 
 
Esta só poderá ocorrer com o envolvimento dos fabricantes de cadeirinhas e de automóveis.
Para já, é urgente aumentar a informação que chega aos consumidores para que façam escolhas mais informadas e sejam mais exigentes na protecção dos seus filhos mais pequenos,
o que também poderá forçar a tendência do mercado na oferta de modelos vendidos actualmente nos países nórdicos.
 
Estudos feitos pela APSI em 2001  e 2007, indicam que actualmente, menos de metade das crianças que utiliza cadeirinha até aos 18 meses viaja voltada para trás (49%) –
 
Esta taxa é bem mais elevada para as crianças com menos de 6 meses (87%) mas decresce para 55% nas crianças dos 6 aos 12 meses.
Entre 2001 e 2007, este último valor parece representar uma taxa de utilização estável entre os 6 e os 9 meses (54% e 57%, respectivamente) e um aumento de 31% para 53% na taxa de crianças entre os 9 e os 12 meses que usam cadeirinha e que viajam voltadas para trás.
Apesar de serem valores pouco significativos tendo em conta a dimensão do universo estudado, este facto poderá não ser alheio ao intenso esforço da APSI junto de pais e profissionais de saúde na divulgação da importância vital que representa manter a criança voltada para trás durante o máximo de tempo possível.
De facto, a APSI tem sido solicitada por um número crescente de Hospitais  para a realização de Cursos de Introdução ao Transporte de Crianças no Automóvel, dirigidos a profissionais de saúde.
São cada vez mais numerosos os médicos e enfermeiros que dão essa recomendação aos pais,
apesar das resistências iniciais devidas ao alegado conforto das crianças.
 
Há alguns anos, considerava  a APSI fundamentalista por dizer que as crianças deviam viajar em "cadeirinhas" viradas para trás pelo menos até aos 18 meses.
A experiência pessoal vivida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos alterou a minha visão, nomeadamente
dois casos de crianças transportadas viradas para a frente que foram vítimas de acidentes de viação, dos quais resultaram lesões cervicais e cerebrais graves.
 
A menina que tinha 12 meses vive em estado vegetativo sem autonomia respiratória.
O rapaz de 18 meses morreu algum tempo depois.  
Acompanhar estas tragédias fez-me pensar de modo diferente.
Hoje, defendo junto dos Pais a necessidade de manter as crianças voltadas para trás pelo menos até aos 18-24 meses", afirma o Prof.  José M. Aparício, Pediatra e Intensivista Pediátrico, no Porto.
 
As cadeirinhas voltadas para trás salvam a vida de 9 em cada 10 crianças, em caso de acidente.
 
Mas, em Portugal, são muito raras as crianças com mais de 12 meses que viajam com o nível de protecção ideal apesar de ser reconhecida a importância de continuar a usar a cadeirinha voltada para trás até aos 4 anos para proteger eficazmente a cabeça e o pescoço frágil das crianças.
 
Proteger melhor, nem sempre significa pagar mais

Nos centros de verificação que a APSI tem dinamizado em todo o País e que foram a base destes Estudos, é frequente chegarem crianças muito pequenas já em cadeirinhas voltadas para a frente.
Mas, segundo afirma Helena Sacadura Botte, Secretária-Geral da APSI e inspectora de cadeirinhas com grande experiência neste tipo de intervenção,
“algumas vêm com a primeira cadeirinha (também conhecida por “ovo”) mal instalada, ou seja virada para a frente, e basta corrigir o erro para resolver o problema.
 
 
Noutros casos, após uma conversa com os pais que geralmente entendem os benefícios e aceitam a argumentação e, se o tipo de cadeira utilizada o permite, esta é reinstalada voltada para trás pelos técnicos da APSI.
Assim, sem qualquer custo adicional, muitas crianças passam imediatamente a viajar com um nível de protecção mais elevado”.
 
No entanto, esta realidade nem sempre é válida.
 A oferta existente no mercado para crianças com mais de 9 a 12 meses, é reduzida.
Geralmente, a criança cabe na primeira cadeirinha (Grupo 0+ até aos 13 kg) até aos 10 a 14 meses, mas quando precisa de transitar para o modelo seguinte (virado para trás) a oferta é reduzida: ou se opta por cadeiras mistas
(Grupos 0+/I , até aos 18 kg),
mais baratas mas cada vez mais raras devido à elevada taxa de erros de utilização, ou dificilmente se encontra uma cadeira do
Grupo I
que possa ser utilizada voltada para trás.
 
 
Quando se encontra (existem pelo menos dois modelos em Portugal), não se adaptam a todos os automóveis e os preços são elevados.
 
O estudo da ANEC alerta para o abismo existente entre lei e tecnologia
no que toca à protecção das crianças mais novas, e recomenda que o
novo regulamento de cadeirinhas em preparação nas Nações Unidas, em Genebra,
considere apenas cadeiras voltadas para trás para as crianças mais novas, o que irá promover o desenvolvimento de novos produtos.
 
 
Recomenda igualmente alterações legislativas a nível europeu no sentido de ser proibida, a médio prazo, a aprovação e venda de cadeiras viradas para a frente no Grupo I (9-18kg). 
 
Mas antes que essas alterações ocorram, é feito um apelo aos fabricantes de cadeirinhas e de automóveis para que colaborem voluntariamente no fornecimento de sistemas de retenção para crianças até aos 4 anos, voltados para trás, tal como existem no mercado escandinavo.
 
Dessa forma, todos os consumidores Europeus poderão ter acesso a esses dispositivos e liberdade de escolha na protecção que dão aos seus filhos.
A APSI corrobora totalmente esta posição e estende o apelo aos representantes de marcas já instaladas em Portugal para que a oferta no mercado aumente e facilite uma melhor protecção das crianças do nosso País.
 
Mais Informações:
 
 

"A maior desventura dos filhos é ter pais esquecidos dos seus deveres,

quer pelo grande amor que lhes dedicam quer pelo pouco cuidado com que os criam.

Lope de Vega

publicado por cambiantevelador às 01:40
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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

Formação na condução...

 

 

11-03-2008  IOL DIÁRIO
Comboio abalroa ambulância
 
Há quatro mortos,
Seguiam todos na ambulância, que foi arrastada 500 metros:
um casal de 75 e 73 anos, a filha e a condutora.
«Um cenário horroroso», dizem bombeiros. Familiares recebem apoio psicológico.
 
Link: Não é a primeira vez que acontece um acidente destes em Leiria  
 
 
Despiste de ambulância vítima grávida de 24 anos e homem de 70
8 de Setembro de 2008

Uma jovem de 24 anos, grávida, e um homem de 70 anos são as duas vítimas mortais do despiste de uma ambulância dos Bombeiros Voluntários da Benedita.
Há ainda dois feridos graves, no acidente ocorrido hoje na auto-estrada A1, próximo de Pombal...

...condutor, de 21 anos, «é um bombeiro experiente, que está na corporação desde os 16 anos»
 
http://diario.iol.pt/noticias/ambulancia-monte-redondo-mortos-comboio-acidente-leiria/926369-291.html
 
Liga propõe formação de motoristas para prevenir acidentes
 
Na sequência dos acidentes que têm acontecido no último ano com ambulâncias, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP)
vai propor à Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) a realização de um plano de formação de emergência
para abranger o maior número possível de motoristas dos Corpos de Bombeiros.
 
O facto é que morrem mais bombeiros em acidentes rodoviários do que no combate aos incêndios...
 
De acordo com Duarte Caldeira, desde 1980 morreram 178 bombeiros, dos quais cerca de
60% perderam a vida em acidentes de viação,
tanto em viaturas ligeiras como pesadas.
 
 
 
 
Acidente no IC20 fatal para agente da GNR
18 | 11 | 2008
 
Um acidente ocorrido esta tarde no IC20, cerca das 16:20, no sentido
Almada -Costa de Caparica,
envolvendo uma viatura civil e uma carrinha da GNR,
vitimou um agente de autoridade e provocou três feridos ligeiros,
disse à Lusa fonte dos Bombeiros Voluntários da Trafaria.
 
Segundo a mesma fonte dos Bombeiros da Trafaria, que esteve no local com três viaturas e sete homens, o carro civil ter-se-á despistado ao quilómetro 6 do IC20 e embatido na traseira da carrinha da GNR. -Lusa
 
"Todo o conhecimento é uma resposta a uma questão"

Gaston Bachelard

 

 

 

publicado por cambiantevelador às 23:21
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Segunda-feira, 17 de Novembro de 2008

Dia Mundial das Vítimas na Estrada...

 
DIA 16 DE NOVEMBRO DE 2008, 
Celebrou-se o "Dia da Memória" para evocar as vítimas nas estradas.

 

 

 Menos 93 mortos nas estradas até agora do que no mesmo período de 2007 

16.11.2008 - Lusa
 
O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, disse hoje no Autódromo do Algarve que até agora há a registar nas estradas portuguesas menos 93 mortos que em igual período do ano passado, o que representa uma diminuição de 13 por cento.
De acordo com Rui Pereira, no Algarve essa diminuição foi ainda mais evidente, com um decréscimo de 26 mortos em relação a 2007, o que significa menos 42 por cento, e de 111 feridos graves, menos 44 por cento.

O governante falava hoje no Autódromo do Algarve, durante a cerimónia do "Dia da Memória" - que evoca as vítimas nas estradas…

Para exemplificar, recordou os números de 2006, ano em que morreram 850 pessoas nas estradas portuguesas, cerca de um terço do número de mortos registado há cerca de 20 anos, sublinhou o ministro.
Em 2007, o número manteve-se relativamente inalterado e em 2008, houve, até meados de Novembro, segundo Rui Pereira, menos 93 mortos e menos 535 feridos graves nas estradas.

"A memória dá nova existência às coisas que já morreram".
 Mendonça Trémont

 

 
Dia da Memória
Autoridade Nacional vai alterar método de contabilização das vítimas de acidentes de viação 
16.11.2008 Lusa
 
O presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
disse hoje que nas próximas semanas vai ser criado um
grupo de trabalho interministerial
para tratar a contabilização dos mortos nos hospitais até
30 dias após o acidente de viação.
 
Em declarações no dia em que se assinala o Dia Mundial das Vítimas da Estrada, Paulo Marques adiantou que o
novo método de contabilização deverá entrar em vigor a 1 de Janeiro de 2010.  

A contabilização dos mortos nos hospitais até 30 dias após o acidente é uma das acções previstas na Estratégia de Segurança Rodoviária 2008-2015...
 
Para se chegar ao total contabilizado pela União Europeia, as autoridades portuguesas multiplicam
o número de vítimas mortais no momento do acidente
por 1,14

  

A nível europeu a taxa de mortalidade nas estradas tem em conta os feridos graves que morrem no período entre o momento do acidente e os 30 dias subsequentes.
 
"A história é o grande espelho da vida; instrui com a experiência e corrige com o exemplo".

 Bossuet

 
Devido à crise nos combustíveis e ao preço das portagens
Há menos seis mil carros por dia nas auto-estradas portuguesas 
31.10.2008 -  PÚBLICO
 
Entre os motivos para esta redução estarão os preços praticados pela Brisa e a crise nos combustíveis, segundo Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), citado pelo JN.
“A minha estimativa, tendo em conta a venda dos combustíveis, do tráfego nas estradas, das vendas de carros novos e usados, é que um terço dos carros estejam parados”, acrescenta.

-  Dados como estes são importantes para se analisar a questão da sinistralidade rodoviária e não baixar os braços.
 
 "A vida contemplativa não convém senão aos anjos;
o homem deve agir".
Ganganelli

 

 

 

 

Ministério da Administração Interna
publicado por cambiantevelador às 10:52
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