Terça-feira, 20 de Julho de 2010

Fim-de-semana negro...

A tartaruga insuflável.

 

O governo apresentou com pompa e circunstancia, como é hábito, uma campanha de Verão, a mesma de há três anos, porque não há dinheiro.

No dia a seguir ao lançamento, foi assim:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/oito-mortos-nas-estradas

 

UE tem plano para reduzir para metade mortes nas estradas até 2020

 

A Comissão Europeia apresentou, hoje, em Bruxelas, um plano de acção com vista a reduzir para metade o número de mortes nas estradas europeias até 2020, que pretende levar a cabo em estreita cooperação com os Estados-membros.

O plano de acção para os próximos dez anos define sete objectivos estratégicos:

• Melhorar as medidas de segurança aplicáveis aos veículos pesados e ligeiros

• Uma maior exigência na atribuição da carta de condução e formação dos condutores

• Um reforço do controlo de aplicação do código da estrada

• A construção de estradas mais seguras.

• Uma maior aposta dos "carros inteligentes"

• Desenvolvimento de acções dirigidas às lesões causadas por acidentes rodoviários

• Uma atenção renovada aos veículos motorizados de duas rodas Morrem cem pessoas por dia.

 

Na conferência de imprensa realizada hoje na sede do executivo comunitário para apresentar o plano de acção, o comissário europeu responsável pelos Transportes, Siim Kallas, sublinhou os progressos alcançados desde 2001 mas apontou que o número de mortos e feridos nas estradas europeias continua a ser "inaceitável": cerca de cem vítimas mortais por dia.

 

Em 2001, a Comissão traçou também a meta de reduzir para metade o número de mortes na estrada até 2010, e, embora não tenha alcançado o objectivo, considera que foram feitos "progressos significativos", já que o número de vítimas mortais baixou 36% no conjunto da União.

"Conseguimos salvar mais de 78 mil vidas", reclamou hoje o comissário Kallas.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, o número de mortes na estrada por milhão de habitantes na UE baixou de 113 para 69.

 

Portugal foi dos Estados-membros que registou mais progressos, já que as vítimas mortais caíram mesmo para metade nesse período (50%), o terceiro valor mais elevado entre os 27, a par da Estónia e apenas superado por Letónia (54%) e Espanha (53%).

Ainda assim, Portugal é o quarto país da UE onde mais pessoas morrem em acidentes rodoviários -

- 163 mortes por milhão de habitante -, apenas atrás de Letónia (236), Lituânia (202) e Grécia (172). http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/UE+tem+plano+para+reduzir+para+metade+mortes+nas+estradas+ate+2020.htm

 

Número de mortes na estrada superior ao do ano passado

 

Vítimas que morrem nos hospitais estão a ser contabilizadas desde Janeiro, mas não são divulgadas.

O número de mortes em acidentes rodoviários ultrapassou o do mesmo período do ano passado.

 

Até 15 de Junho, última data com dados actualizados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), estão contabilizadas 355 vítimas mortais, mais uma que em 2009.

Embora mínima, a diferença contraria uma tendência de diminuição que tem sido a norma na última década.

Os dados não contam ainda com os acidentes do fim-de-semana negro, que fechou domingo com 12 mortes - oito na área da GNR e quatro nas zonas patrulhadas pela PSP.

 

Lisboa e Porto, os dois distritos do país com mais sinistralidade, registam nos primeiros seis meses e meio do ano aumentos significativos de dez e 14 vítimas, respectivamente.

Braga, Faro e Portalegre são outros casos de subida, a que se juntam, com valores menos acentuados, Aveiro, Bragança, Castelo Branco e Évora.

Por divulgar continuam as estatísticas que incluam as mortes a 30 dias, ou seja, de vítimas hospitalizadas e que até ao final do ano passado escapavam à informação oficial.

Os relatórios anuais da ANSR apenas contabilizavam as vítimas no local do acidente ou durante o transporte até à unidade de saúde.

 

No ano passado, um grupo de trabalho definiu os procedimentos para a contabilização que permitirá um diagnóstico mais fiel da realidade.

A GNR e a PSP já adoptaram a nova metodologia, mas nenhum balanço foi entretanto feito pelas autoridades.

A ANSR previa que o sistema de mortes a 30 dias registasse um atraso até seis meses, o que não explica a total ausência de dados até esta data.

O i tentou saber junto da Autoridade de Segurança Rodoviária e do Ministério da Administração Interna quando será feita a divulgação, mas não houve resposta em tempo útil.

Os dois sistemas estatísticos deverão manter-se em paralelo para efeitos de comparação com anos anteriores.

 

A nível internacional, a prática é registar as mortes a 30 dias.

Para comparação com os outros países europeus, Portugal aplicava um coeficiente de correcção de 14%, mas as associações do sector têm alertado para a desactualização desse coeficiente.

Em 2009, por exemplo, o Instituto de Medicina Legal autopsiou 884 vítimas de acidentes, enquanto o relatório da ANSR aponta 737 mortos - uma diferença de 19,9%.

http://www.ionline.pt/conteudo/69876-numero-mortes-na-estrada-superior-ao-do-ano-passado

 

“Falta de patrulhamento resulta em excessos”

  

Falta de patrulhamento, desmotivação policial e falta de medidas estruturantes no combate à sinistralidade rodoviária".

Estas são as razões apontadas ao CM, por responsáveis associativos, para justificar os excessos dos condutores, que transformaram o último fim-de-semana em mais uma página negra das estradas portuguesas.

Ontem, morreu um dos feridos graves do acidente de domingo, na Figueira da Foz, elevando para nove o número de vítimas mortais em pouco mais de 24 horas.

"Dias como estes demonstram que não há uma política estruturada de fiscalização.

 

Desde que se extinguiu a Brigada de Trânsito (BT) da GNR, cada comandante tem a sua forma de actuar.

As patrulhas são desviadas para operações stop e, sem patrulhamento de visibilidade, os resultados são desastrosos", afirma Manuel João Ramos, da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM).

Quanto a José Moreira, Cabo-verde reformado e porta-voz do grupo que luta pela reactivação da BT, vai mais longe.

"Isto é o que dá os condutores andarem centenas de quilómetros sem se cruzarem com uma única patrulha.

Os comandos têm feito uma pressão enorme para que os militares apresentem resultados em termos de multas.

 

Usa-se e abusa-se das contra-ordenações [através de radares] sem intercepção e os resultados estão à vista".

No ano passado, o ministro da Administração Interna (MAI), Rui Pereira, anunciou a redução do número de vítimas em acidentes rodoviários, atribuindo os resultados às medidas do Governo e a um maior civismo dos condutores.

Mas José Alho, presidente da Associação Sócio--Profissional Independente da Guarda (ASPIG), dúvida de uma efectiva alteração de hábitos dos condutores, sem uma fiscalização motivada e eficaz.

"Num momento em que o Governo lança campanhas de prevenção rodoviária, protocolos de cooperação e acções de sensibilização, destinadas à prevenção da sinistralidade, aumenta, de forma assustadora, o número de vítimas mortais" nas estradas, refere ao CM, aquele dirigente associativo.

Para José Alho, se o objectivo do MAI "é transformar as estradas em locais amigáveis, sem mortos e sem feridos, terá de reconhecer que a redução da sinistralidade só é possível com o recurso a uma força policial com o perfil da extinta BT".

  

Segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Julho foi o mês com mais mortos (79) na estrada, em 2009.

Este ano, até ontem, já estavam contabilizadas 49 vítimas mortais.

O Comando-Geral da GNR não se quis ontem pronunciar sobre o assunto.

  

FERIDO GRAVE MORREU NO HOSPITAL

Um dos feridos graves do violento acidente registado na madrugada de domingo, na Figueira da Foz, um homem de 31 anos, morreu ontem no Centro Hospitalar de Coimbra.

A outra sinistrada em perigo de vida, uma mulher de 29 anos, encontrava-se internada no serviço de reanimação, "em estado muito grave e sob prognóstico reservado", segundo fonte hospitalar.

Com mais esta morte, sobe para três o número de vítimas mortais da colisão frontal entre um ligeiro de passageiros e um ligeiro de mercadorias, ocorrido na madrugada de anteontem, na EN109.

  

No acidente já tinham falecido Filipe Cruz, de 29 anos, e a namorada, Ana Rita Neves, de 32.

Filipe Cruz tinha sofrido vários acidentes, um deles em que ficou em estado grave.

"Conseguiu escapar desse, mas a vida dele parece que estava marcada", disse um amigo ao CM.

Os restantes três feridos ficaram hospitalizados mas a evoluir favoravelmente.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/falta-de-patrulhamento-resulta-em-excessos#

 

  

BT podia ter influenciado sinistralidade nas estradas.

 

Presidente da Associação Socio-profissional Independente da GNR diz que a BT deve voltar a funcionar.

Com o elevado número de mortos nas estradas portuguesas registado este fim-de-semana, a que se juntam já mais duas vítimas mortais registadas hoje, regressa o debate sobre que influência pode ter tido a extinção da Brigada de Trânsito nos números deste ano.

Recorda-se por exemplo a Comissão que foi criada para analisar esses efeitos e cujo relatório foi entregue ao Ministro da Administração Interna em Fevereiro, sem que até hoje Rui Pereira tenha anunciado qualquer nova medida.

Para José Alho, presidente da Associação Sócio-Profissional Independente da GNR, só há uma explicação para este atraso: “andam-nos a enganar”.

 

Este responsável considera que o regresso desta unidade é uma vontade da classe política em geral e que as patrulhas actualmente em funcionamento são poucas, fazendo pouco mais do que operações STOP.

Esta Associação promete para o final do mês, uma posição pública sobre este assunto.

José Alho diz que classe política queria regresso da BT e não percebe o atraso.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=113056

 

 

Fim-de-semana negro nas estradas portuguesas

 

Presidente do Automóvel Clube de Portugal diz que os portugueses "não sabem guiar" e apela à reactivação da Brigada de Trânsito.

O tenente-coronel Garrigo Gomes, da GNR, reconhece que é um número elevado de mortes, mas afirma que a grande responsabilidade está na consciência dos automobilistas.

 

Garrigo Gomes afirma que não pode existir um agente por cada veículo e apela a uma maior consciencialização dos condutores.

Na opinião do presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), este elevado número de mortes em acidentes rodoviários reflecte a falta de preparação dos condutores portugueses e a má fiscalização nas estradas.

Carlos Barbosa diz que a “fiscalização não funciona” e apela à rápida reposição da extinta Brigada de Trânsito da GNR.

Para Manuel João Ramos, da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACAM), a explicação para o elevado número de acidentes com vítimas mortais está na falta de fiscalização efectiva.

Manuel João Ramos afirma que, no último fim-de-semana, mudança de quinzena e com vários eventos a sul do país, as acções de fiscalização se limitaram a operações Stop.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=112985

 

Tenente-coronel Garrigo Gomes apela a uma maior consciencialização dos condutores.

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=112985

 

É preciso reactivar a Brigada de Trânsito, defende Carlos Barbosa

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=112985

 

Manuel João Ramos pede mais fiscalização

http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=92&did=112985

 

Campanha de Segurança Rodoviária...Drogas...

http://www.youtube.com/watch?v=Z2mf8DtWWd8

 

Simples campanha...

http://www.youtube.com/watch?v=XMEUpF7mNb0 

 

 

A sabedoria do argucioso é entender seu caminho, mas a tolice dos estúpidos é a fraude.

(Provérbios 14:8) 8

 

 

 

publicado por cambiantevelador às 23:08
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