Perigo nas estradas
Os números catastróficos da sinistralidade rodoviária da semana transacta puseram a descoberto as insuficiências do actual modelo de fiscalização do trânsito.
Na mesma semana, o MAI, talvez preocupado com a quebra de receitas provenientes de contra-ordenações rodoviárias, entrega à PSP e GNR 1100 computadores portáteis para registo, em tempo real, das infracções, ao mesmo tempo que vozes da União Europeia vêm apelar para a tomada de medidas que resultem na redução de 50% das mortes nas estradas.
É esta a realidade que valida as justas reivindicações da APG e dos profissionais da ex-BT, que têm vindo a denunciar um policiamento insuficiente e a opção pelo radar em detrimento do patrulhamento de visibilidade preventivo e pedagógico, dissuasor da prática da infracção.
O fracasso do actual modelo de fiscalização do trânsito constitui prova inequívoca de que uma reforma, como a que sucedeu na GNR, jamais pode ser feita contra os profissionais.
Impõe-se a necessária reformulação orgânica sem ‘remedeios’ ou manobras que visem impedir que a Lei seja alterada em sede Parlamentar.
A luta contra a sinistralidade rodoviária deverá ser um imperativo de todos nós, polícias e cidadãos, mas, sobretudo, de quem tem a responsabilidade de gerir a segurança pública.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/perigo-nas-estradas
UE tem plano para reduzir para metade mortes nas estradas até 2020
A Comissão Europeia apresentou, hoje, em Bruxelas, um plano de acção com vista a reduzir para metade o número de mortes nas estradas europeias até 2020, que pretende levar a cabo em estreita cooperação com os Estados-membros.
O plano de acção para os próximos dez anos define sete objectivos estratégicos:
• Melhorar as medidas de segurança aplicáveis aos veículos pesados e ligeiros
• Uma maior exigência na atribuição da carta de condução e formação dos condutores
• Um reforço do controlo de aplicação do código da estrada
• A construção de estradas mais seguras.
• Uma maior aposta dos "carros inteligentes"
• Desenvolvimento de acções dirigidas às lesões causadas por acidentes rodoviários
• Uma atenção renovada aos veículos motorizados de duas rodas Morrem cem pessoas por dia.
Na conferência de imprensa realizada hoje na sede do executivo comunitário para apresentar o plano de acção, o comissário europeu responsável pelos Transportes, Siim Kallas, sublinhou os progressos alcançados desde 2001 mas apontou que o número de mortos e feridos nas estradas europeias continua a ser "inaceitável": cerca de cem vítimas mortais por dia.
Em 2001, a Comissão traçou também a meta de reduzir para metade o número de mortes na estrada até 2010, e, embora não tenha alcançado o objectivo, considera que foram feitos "progressos significativos", já que o número de vítimas mortais baixou 36% no conjunto da União.
"Conseguimos salvar mais de 78 mil vidas", reclamou hoje o comissário Kallas.
De acordo com os dados da Comissão Europeia, o número de mortes na estrada por milhão de habitantes na UE baixou de 113 para 69.
Portugal foi dos Estados-membros que registou mais progressos, já que as vítimas mortais caíram mesmo para metade nesse período (50%), o terceiro valor mais elevado entre os 27, a par da Estónia e apenas superado por Letónia (54%) e Espanha (53%).
Ainda assim, Portugal é o quarto país da UE onde mais pessoas morrem em acidentes rodoviários -
- 163 mortes por milhão de habitante -, apenas atrás de Letónia (236), Lituânia (202) e Grécia (172). http://sic.sapo.pt/online/noticias/mundo/UE+tem+plano+para+reduzir+para+metade+mortes+nas+estradas+ate+2020.htm
Um morto e quatro feridos graves após embate de dois camiões num carro
Uma viatura ligeira de passageiros com cinco ocupantes foi atingida por um camião.
A violência do embate empurrou o carro para a faixa contrária para, segundos depois, ser novamente atingido por um segundo camião. Um homem morreu. Quatro foram para o hospital.
Abatimento - Trânsito reaberto na A8
O trânsito na Autoestrada 8 (A8) entre os nós de Tornada e Alfeizerão foi ao final da tarde de hoje reaberto nas quatro faixas de rodagem, informou a Autoestradas do Atlântico
As obras visaram ainda a estabilização e o enchimento do talude, bem como a reposição do pavimento, e levaram a empresa a, por questões de segurança, realojar temporariamente uma família cuja habitação se encontra próxima do talude.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=179993
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